Muitas vezes, entramos em situações movidas pelo desejo de agradar, retribuir ou corresponder a expectativas alheias. Fazemos isso por amor, por gratidão ou simplesmente por hábito. Mas em alguns momentos a vida nos mostra que o discurso nem sempre combina com as ações, e então surge a frustração.

É nessa hora que precisamos de coragem para ajustar o motivo.

Se fui a um lugar porque era “importante para outros”, mas percebo que isso não está trazendo paz, posso ressignificar: estar aqui passa a ser uma escolha por mim, pela minha família, pelo descanso e pelo prazer de viver o momento.

Esse simples movimento interno tira o peso das comparações e devolve a leveza. Não é negar os laços ou diminuir o valor das pessoas que amamos. É apenas colocar limites saudáveis e escolher viver a partir do que faz sentido para nós.